Os cílios de Gisele tremeram levemente enquanto ela relembrava o aroma de colônia masculina que sentiu na noite anterior, quando o novo paciente chegou ao quarto. Sua mente agora estava cheia de suspeitas. Ela ergueu o olhar para a enfermeira, que ainda arrumava a cama, e perguntou com aparente casualidade:
— O paciente que estava aqui já foi transferido para outro quarto?
— Ah, sim. Foi transferido logo cedo. — Respondeu a enfermeira, assentindo com a cabeça.
— Ontem à noite eu tive febre alta e provavelmente acabei incomodando o descanso dele. Sinto-me um pouco culpada. Para qual quarto ele foi? — Perguntou Gisele, tentando parecer despretensiosa.
A enfermeira hesitou por um instante, seus olhos revelando um leve nervosismo. O médico havia instruído claramente que ninguém deveria mencionar que o paciente da noite anterior era Jacó.
— Srta. Gisele, eu realmente não sei. Não fui eu que organizei a transferência dele. E, na verdade, é normal não dormir bem no hospital. Não é tão tranqui