Anny Celik
Após nos despedirmos dos pais do Miguel, fomos de volta para a mansão, com Miguel dirigindo enquanto eu observava a paisagem pela janela. A tarde havia sido cheia de emoção, e meu coração estava repleto de uma felicidade que parecia difícil de conter. Ele segurava minha mão firmemente enquanto dirigia, seu polegar acariciando minha pele de maneira distraída.
Quando chegamos à mansão, Miguel estacionou o carro e desceu rapidamente para abrir a porta para mim. Seu gesto,tão cavalheiro, me arrancou um sorriso.
— Tem sido tão atencioso! — provoquei, enquanto ele me ajudava a sair do carro.
—Serei sempre para você, Anny — respondeu, seus olhos presos nos meus.
Entramos na casa, e a quietude da mansão era acolhedora. O ar parecia mais quente, mais íntimo, como se a própria casa entendesse o que estava por vir. Miguel largou as chaves na mesa do hall e se virou para mim, os olhos escuros brilhando com uma intensidade que fez meu coração acelerar.
— Você não sabe o quan