Derick
A comida estava quase toda devorada, e eu não sabia se estava mais impressionado com a fome da Isabella ou com a maneira que ela conseguia comer tanto e ainda parecer impecável. Eu, por outro lado, sentia cada músculo do meu corpo protestar a cada movimento. Cada garfada parecia um esforço, mas a fome venceu a dor.
Isabella empurrou o prato vazio para o lado e suspirou, satisfeita.
— Comida de hotel nunca decepciona quando você pede tudo do cardápio.
Eu ri, mas me arrependi no mesmo instante. A dor no meu lado fez questão de me lembrar que eu estava longe de estar inteiro.
— Você sempre resolve a vida com comida?
Ela deu de ombros, limpando a boca com o guardanapo.
— Normalmente sim. Comida resolve 80% dos meus problemas. Os outros 20%, eu resolvo sendo eu mesma.
Fiz uma careta enquanto me ajeitava na cama, tentando encontrar uma posição que doesse menos. Ela percebeu e me lançou um olhar curioso.
— Quer mais um remédio?
— Não. Quero que meu corpo pare de par