Capítulo Cento e cinquenta e sete.
Isabella Duarte Ricci
O som dos meus saltos ecoava pelo corredor do hotel enquanto eu caminhava com passos rápidos e decididos. Meus dedos apertavam o cartão magnético, e minha mente estava fervendo com pensamentos caóticos.
Quando parei diante da porta 269, minha respiração estava descompassada. Passei o cartão e empurrei a porta, já me preparando para encontrar minha irmã.
Mas o que vi não foi o que esperava.
Dimitri estava ali, sem camisa, deitado na cama, dormindo profundamente. A luz amarelada do abajur desenhava as sombras definidas de seus músculos. E ao lado dele, minha irmã, Aurora.
O sangue sumiu do meu rosto.Fiquei pálida! Não. Isso não pode estar acontecendo.
Ela estava ali,deitada,de calcinha, coberta apenas pelo lençol.
Senti um nó na garganta, e meu coração martelava no peito. Meu corpo congelou por alguns segundos,mas então a fúria explodiu dentro de mim.
Saí do quarto e peguei o celular.
— Luara, venha para o quarto 269 agora, no hotel.
Ela não