Mesmo experimentando uma sensação de impotência como nunca, eu me esforcei para manter a compostura, tentando parecer calma e despreocupada.
Já estava claro para mim o que Giovana estava tentando transmitir.
No entanto, eu não podia demonstrar nenhum sinal de apreensão na frente dela. Nesse momento, ficou evidente que Giovana não era uma pessoa simples. Desde o primeiro encontro, ela estava me avaliando.
Ela pareceu um pouco surpresa ao me ver tão indiferente.
- Luiza, você está querendo me dizer que acha isso é normal?
Tomei um gole do café, que estava amargo demais e quase me fez revirar os olhos. Coloquei a xícara de volta na mesa.
- Na verdade, não é que eu ache normal. Simplesmente não compreendo seu estilo de vida. É como se eu tivesse crescido comendo em barracas de rua e achasse tudo delicioso. Não entendo o mundo das famílias ricas. Então, quando você fala sobre amarrar as coisas, eu não entendo.
Minha voz era calma e indiferente, como se eu estivesse desinteressada e não