— Acho que foi no começo do mês. Lembro que naquele dia caiu um pouco de neve e estava ventando muito.
O olhar de Vanessa se estreitou levemente enquanto encarava Bryan.
Bryan permaneceu impassível, respondendo calmamente:
— Michele foi até a família Ribeiro procurar quem, você viu?
Ronaldo balançou a cabeça:
— Quando eu vi, a diretora Michele já tinha entrado no carro.
— Naquele dia, você viu a Esther?
— Não. A Sra. Nanda disse que ela não estava em casa. Mas, para ser honesto, ela costuma dizer isso para evitar que eu encontre a Esther, então não tenho certeza.
O coração de Vanessa ficou de repente um pouco inquieto.
Uma mão grande cobriu a dela de lado, apertando seus dedos gelados na escuridão.
A noite chegou.
Vanessa se encostava na cabeceira da cama, olhando para a tela de bate-papo no celular. Depois de hesitar por alguns instantes, decidiu ligar para Michele.
— Alô? Sou eu.
— Eu já sei que é você. O que foi? Por que ainda está acordada a essa hora?
— Michele, tem uma coisa que