Na sala de cirurgia do Hospital Municipal.
A placa luminosa exibia as duas grandes palavras vermelhas: “Em operação”.
Vanessa esperava ansiosamente no corredor, sem saber há quanto tempo aguardava. Finalmente, a porta da sala de cirurgia se abriu.
— Dr. Valentino.
Valentino, vestido com seu jaleco branco, retirou a máscara.
— Já passou da parte mais crítica. É um caso de cardiopatia congênita. Felizmente, o socorro foi rápido. Agora, só precisa de alguns dias de observação no hospital. Vá fazer os procedimentos.
— Eduardo. — Bryan deu a ordem.
— Não precisa. — Vanessa interrompeu friamente. — Eu me encarrego. Não é necessário que se incomodem.
Dito isso, ela seguiu a enfermeira para fazer os procedimentos, deixando os outros parados, trocando olhares em silêncio.
Valentino colocou as mãos nos bolsos do jaleco, sem entender.
— O que aconteceu entre vocês dois? — Ele perguntou.
Bryan olhou com um olhar sombrio.
— Tem certeza de que é cardiopatia congênita?
— Sou médico, ou você é que é