Álvaro percebeu imediatamente o problema e, embora estivesse furioso, ainda assim quis proteger a filha, pelo menos não queria passar vergonha na frente da família Barbosa.
— Vocês têm alguma prova de que minha filha contratou um assassino? Vocês sabem há quanto tempo ela voltou para o país? — Álvaro se colocou na frente dos policiais. — Hoje, estamos no meio de um encontro importante em casa para receber amigos. De qual delegacia vocês são? Vou ligar para o delegado Décio da central.
— Desculpe interromper a sua festa. — Disse o policial à frente, com uma expressão impassível. — Já temos provas preliminares e solicitamos um mandado de prisão. Não importa qual delegado você conhece, precisamos levar essa pessoa.
— Pai. — Violeta se levantou de repente, se escondendo atrás da mãe. — Eu não fiz nada.
Álvaro e os policiais estavam em um impasse.
Os policiais não estavam apressados em agir e perguntaram:
— O senhor prefere que a sua filha venha conosco por vontade própria, ou que nós a lev