Arthur Karelly
Não posso crer que aquele rato teve a ousadia de fazer aquilo a minha frente, como pode beijar a minha deusa? E pior, como é que ela pode permitir algo tão abominável. Maldita feiticeira desgraçada, quando eu pegar ela, ela vai ver só.
— Que cara é essa querido? Viu um fantasma? — minha madrasta está na sala, organizando alguma coisa relacionada com a empresa.
— Eu vi Sheila, eu vi uma verdadeira imagem do inferno — retruco irritado.
Só de me recordar, daqueles dois se beijando iguais a dois amantes apaixonados, me dá uma vontade de explodir o mundo, meu coração está cheio de odeio.
Minha madrasta pará de fazer suas tarefas e vem até próximo de mim.
— O que foi? — Sheila passa a mão na minha testa, medindo a minha temperatura corporal.
A pergunta dela traz de volta às imagens daquele maldito rato tocando nela. Meu peito explode de raiva, minha respiração fica irregular e preciso de todo o meu autocontrole para não gritar ou socar a parede.
— Você acredita que el