Neusa pensou ter superado, seu ex-namorado Arthur Karelly, tudo estava indo muito bem em sua vida, até que uma única chamada, acaba com a sua tão sonhada paz. Foi só escutar sua voz que, todas as sensações voltaram como num loop infernal, todos os sentimentos, todos os medos e toda a mágoa voltaram a inundar seu peito. Neusa se vê, presa numa constante secção de Deja Vu. Arthur Kerry, quebrou o coração de sua Persephone há quatro anos atrás, ao terminar com ela, sem uma desculpa clara. Agora, ele está disposto a fazer de tudo para reconquistar sua amada, contudo, ao voltar para Maputo, encontra Neusa num novo relacionamento e aparentemente feliz. Será que Neusa, realmente esqueceu Arthur Kerry? Será que Arthur, vai conseguir recuperar sua amada?
Ler maisEu queria poder acordar com amnésia
E esquecer sobre as pequenas coisas estúpidas Como a sensação de adormecer ao seu lado E as memórias que eu nunca consigo escapar Porque eu não estou nem um pouco bem (5 Seconds off summer: Amnesia); Neusa Cumbe O s mitos gregos, sempre me fascinaram desde pequena, que sou apaixonada pelas aventuras de Chena a Princesa guerreira, Hércules, Percy Jackson e todas as batalhas entre os deuses do Olimpo contra os Titãs. Mesmo adorando tudo isso, eu nunca gostei cem por cento dos deuses favorecidos e amados, como Zeus. Ele é um idiota mulherengo que adora começar um caus por causa de alguma mulher mortal. De todos os deuses do Olimpo, o que mais me fascina realmente, é Hades, o deus do submundo, o deus mais injustiçado da mitologia grega. Eu não entendo quando ou como, mas desde pequena, eu tenho o desejo e vontade de defender a honra dele, as pessoas vêem ele como um vilão, eu o vejo como alguém triste e julgado por sua aparência, acho que ninguém o deu a acha de mostrar seu interior. Eu sei que parece ridículo pensar assim, mas eu simplesmente sou fascinada pelo mitu do sequestro de Persephone e todas as vezes que leio, me imagino sendo levada no lugar dela. O sequestro de Persephone Hades deixou temporariamente o seu reino para presenciar as lutas travadas entre gigantes e deuses. Eros, o Cupido na mitologia romana, desafiado por Afrodite, decidiu lançar uma flecha contra Hades, e a flecha acertou o coração do deus do submundo. Após ser atingido pela flecha, Hades cruzou o caminho de Perséfone, que passava por uma pradaria (tipo de cobertura vegetal que se estabelece em planícies) colhendo flores, e ao vê-la apaixonou-se perdidamente pela deusa, filha de Deméter e Zeus.Com isso, Hades decidiu raptar Perséfone e levá-la ao submundo. Algumas versões desse mito narram que Hades raptou Perséfone com a autorização de Zeus. No mito, o rapto de Perséfone aconteceu na Sicília, próximo ao monte Etna. Quando criança, eu gostava de pensar que eu e Arthur, nos parecíamos com Hades e Persephone. Duas pessoas de mundos diferentes, realidades diferentes, planos diferentes, unidas por uma simples coisa, o amor. Como eu era boba, sinto até vergonha de me recordar de todas as loucuras que fiz por ele. Arthur Karelly, era o próprio Hades na terra, tanto que as pessoas o chamavam assim. Para além de ser grego, ele exalava tudo que o próprio Hades talvez tivesse: Poder, mistério, classe, sensualidade, perigo e destruição, principalmente isso, ele exalava o mais puro poder de destruição. Não me lembro quando foi a primeira vez que o vi, se foi numa das empresas da família dele, ou numa das festas de natal ou numa excursão escolar. Só consigo me recordar que, desde que me entendo por gente, Arthur Karelly está na minha vida, nos meus pensamentos, no meu coração, no meu sistema e em tudo. Eu o amei desde pequena. Não sei o que me chamou atenção nele, não me recordo de nada, quando dei por mim já estava sonhando com ele, fazendo planos para o nosso futuro e escolhendo os nomes dos nossos filhos, eu era dele, mesmo sem saber. — Neny, estás a prestar atenção em mim? — meu melhor amigo Bruno, que tem um crush secreto por mim, b**e a minha testa com a caneta e me tira dos meus devaneios. A verdade é que eu não estou pensando em nada, todo o final de ano, depois que ele foi embora, eu fico assim, pensativa e apreensiva. Quase todos os anos, nós fazemos uma viagem a Bilene para passar o natal na casa de praia dos pais dele. Meu pai é advogada na empresa dos pais de Arthur, ele é um simples empregado que se tornou amigo. Desde que ele foi embora, as viagens nunca foram as mesmas, tudo ficou cinzento e minha mente faz questão de me castigar com memórias que quero esquecer e apagar. — Desculpa amigo, estou ansiosa, nós vamos viajar e eu não gosto de sair daqui — murmuro irritada. Para além de meu amigo, Bruno é meu professor particular, a pesar de ser uma boa estudante e ter amigas extremamente inteligentes, eu nunca gostei de química e nunca entendi nada dela. Fiquei surpresa quando admiti ao curso de Química marinha na universidade Eduardo Mondlane, eu coloquei o curso como segunda opção e passei. — Está ansiosa pela viagem ou porque ele está voltando? — Bruno questiona irritado. Quando Arthur foi embora, Bruno ficou do meu lado, enxugou minhas lágrimas e nunca me deixou sozinha, ele e minhas amigas são as únicas pessoas que sabem que nós tivemos um caso no passado, nem mesmo os nossos pais sabem disso. — Ele está voltando? Como assim? — me sobressalto na cadeira. Eu sou tão patética, foi só ouvir que ele está voltando para ficar igual a uma boba, não me espanta que ele tenha pisado em meu coração no passado. — Está vendo? Foi só falar que ele está voltando, para você ficar assim, igual a uma boba — ele murmura irritado, fecha o livro de química analítica e me encara como quisesse me dar um sermão. — Assim como? Eu já falei que, Arthur Karelly morreu para mim — comento sem graça tentando parecer convicta das minhas palavras. Quem eu estou querendo enganar? Arthur Karelly ainda está alojado em meu coração, igual a um câncer, quanto mais tento me livrar dele, mais presa a ele eu fico, eu não tenho cura, eu simplesmente estarei conectada a ele para sempre. — Escuta Neny, você precisa esquecer ele, precisa seguir em frente, Arthur foi embora, deixou você quando mais precisou dele, ele não presta e nem se importa com os seus sentimentos — meu amigo j**a a verdade na minha cara a verdade é que, eu sei dessa verdade, sei que ele não presta, sei que ele me machucou, eu só não sei como esquecer ele. — Eu sei Bruno, por isso mesmo que eu falo que já esqueci ele, eu não vou voltar a ficar daquele jeito, ele não vai me fazer mal de novo — junto minhas mãos as do meu amigo, para tentar passar confiança. — Se você me der uma chance, eu prometo te fazer esquecer ele em segundos Neny — Bruno tenta se aproximar de mim, ele tenta me beijar mas eu me esquivo, não posso usar ele para esquecer meu ex-namorado gostoso. — Bruno não — estendo uma mão até seu peito — Eu sei que suas intenções são óptimas, mas eu não posso fazer isso com você, não posso te usar para esquecer o meu ex, é errado e você não merece isso — explico da melhor forma possível, para que ele não pense que estou rejeitando ele. Seu olhar de tristeza, me deixa incomodada, mas o olhar é substituído por outra coisa: Determinação. — Tudo bem, mas eu vou te propor um desafio — fala com determinação — Eu vou deixar você em paz, por enquanto, mas eu quero que até o início das aulas você me dê uma resposta, não importa qual seja, só me dê uma resposta está bem? — Bruno me desafia, ele está determinado a me conquistar. Ele quer conquistar o meu coração, ele está decidido, mas o que ele não sabe é que, não existe nada para ser conquistado, meu coração foi roubado faz muito tempo, por Arthur Karelly, ele trancou meu pobre coração numa sela revestida do mais puro gelo, não existe uma forma de trazer ele de volta, só ele pode descongelar o meu pobre coração. O meu coração foi sequestrado igual a Persephone. — Quer que eu namore com você? — Indago surpresa com seu desafio, ele nunca foi alguém de tomar atitudes, é apaixonado por mim desde criança e nunca sequer se atreveu a me roubar um beijo, talvez se ele tivesse feito algo do tipo no passado, eu não tivesse me apaixonado por Arthur. — Sim, mas pense na resposta primeiro, eu aguardo até sua volta — ele abana a cabeça animado. Mas isso não tem nada de divertido nem animação, ele está me colocando contra a parede quer que eu escolha entre ganhar um namorado novo ou perder um amigo incrível, isso não se faz com ninguém. Mas convenhamos, o desafio até que é bom, dessa forma, eu posso esquecer um pouco Arthur Karelly e voltar a aquela casa de praia onde nós demos nosso primeiro beijo, não vai ajudar em nada no processo de desintoxicação Arthural. — Está bem, eu aceito seu desafio — concordo não muito certa da minha decisão, mas disposta a me dar mais uma chance de viver uma nova história. Arthur Karelly nunca me amou, só me usou e quando se cansou ele deitou fora sem dó nem piedade, eu preciso seguir em frente, não é como se ele fosse voltar do nada, ele está praticamente do outro lado do mundo, não tem como ter tanto poder assim na minha vida.Neusa Cumbe Minha amiga está em coma, há um mês inteiro, ela não abre os olhos nem sequer fala conosco, ela está lá parada e sem fazer absolutamente nada. Eu não posso crer que Bruno, a pessoa que cresceu comigo, meu melhor amigo e ex-namorado, teve coragem de tentar matar Arthur e no final, fez mal a minha amiga. Os médicos quiseram desligar as máquinas, mas graças ao facto dos pais dela, serem sócios de uma clínica privada, ela foi transferida. Arthur se sente culpado, ele vive no hospital e tem revezado com Diogo, eles têm passado bastante tempo juntos.— Oi minha deusa, você não vai para casa? — Arthur vem em minha direção, trazendo um copo de café para mim. Ele tem olheiras fortes e profundas, ele não tem dormido nada, ele está se sentindo tão culpado que até está perdendo peso. — Oi amor, eu não consigo dormir, tem alguma notícia dela? — recebo o copo de café. Arthur se senta do meu lado e me abraça. — O quadro dela não mudou em nada ainda, aquele desgraçado não falou nada
Arthur Karelly — Cum¹! I zoí mou ² — minha deusa está tão molhada que os meus dedos entram de forma tão rápida e fácil que, não estou me aguentando, meu pau dói dentro das calças. Minha deusa grita de forma escandalosa, seus gemidos são altos demias sem nenhum pudor, ela está tão livre e leve que porra! Eu posso gozar só de olhar para ela. — Eísai vregmenos ³, cum — grunho aumentando a velocidade deles, passo eles para a parte de cima, tocando em seu clitóris. Minha deusa se contorce na cama, não aguentando com a pressão, ela está prestes a gozar, mesmo com a minha ordem de segurar o gozo, ela não vai aguentar. — Artur! — Ney grita o meu nome, seu grito sai estridente acompanhando o seu orgasmo. Ela não conseguiu segurar o gozo, porra! Eu sei que ela não conseguiria fazer isso, mas porra! Eu tinha um plano para ela. — Você gozou, mesmo depois que eu falei para não gozar! — comento enquanto abano a cabeça, faço um carinho em suas nádegas. Ela está totalmente satisfeito e cans
Neusa CumbeFaz uma semana desde que tudo aconteceu, desde que fui sequestrada e fiz as pazes com Arthur, desde então! Minha vida se resume em estudar e dar escapadinhas para transar com Arthur, não entendo nem como ou quando, mas eu já estou viciada em sexo ou melhor, precisamente estou viciada no sexo com Arthur Karelly e mesmo agora que estou fazendo isso, parece que quando acabar, eu vou querer mais. — Cum¹! I zoí mou ² — Arthur ruge enquanto gira os dedos dentro de mim, agora que estamos na casa dele, toda poderosa com o isolamento acústico, eu sinto que posso gritar sem nenhum problema. Meus gemidos não são nada discretos, e porra! Eu não me importo, a forma como os dedos dele batem dentro de mim e só de imaginar seu pau entrando, é o suficiente para antecipar o meu orgasmo.— Eísai vregmenos ³, cum — os dedos de Arthur entram com tanta facilidade que é impossível não gozar, mesmos depois de ele ter dito para me segurar. — Artur! — meu grito sai estridente acompanhando o meu
Neusa Cumbe — Arthur! Seremos pegos, pará! — tento repreende-lo mas ele não pára de castigar o meu clitóris com a sua língua. Porra! Essa posição nova não colabora em nada na minha tentativa de ser racional, ser chupada de quatro, é experimentar o prazer em um nível abismal, não existe uma explicação para isso, é surreal de tão bom! — Shiu, minha deusa, eu só vou parar em duas hipóteses — ele sussura girando a língua dentro de mim, de uma forma que me faz esquecer o meu próprio nome — Quando você gozar gostoso no meu pau, ou se realmente formos pegos — Arthur completa aumentando um dedo na minha vagina ex-virgem.Estou tão molhada que sinto a umidade escorrer pelas coxas. O som da embalagem do preservativo é o único aviso que tenho antes da investida. Arthur segurança o meu pescoço com força, deixo escapar um grito involuntário por causa da força da sua penetração, ele não se compadece com o meu grito, muito pelo contrário, ele mantém um ritmoinclemente, brutal e cru, que bane t
Neusa Cumbe —Ney! Eu te amo, sempre amei, desde quando ainda não sabia disso, desde quando ainda nem sequer sabia o que o amor era, o meu coração sempre foi seu — as palavras de Arthur me pegam de surpresa, como assim ele ainda me ama? Eu pensei que não sentisse nada por mim, porque ele terminou tudo sem mais nem menos— Eu sei que estraguei tudo quando terminei as coisas entre nós, mas eu não tive escolha, eu tive que fazer aquilo — mas é claro que estragou tudo entre nós, ele estragou tudo, se ele realmente me ama, por quê terminou? Falar que ainda me ama, não justifica nada. — Se realmente me ama, por quê terminou tudo entre nós? — questiono o que quero saber desde que ele terminou as coisas comigo. Faz quatro anos que me faço essa pergunta e não encontro uma resposta, porque tudo entre nós aparentemente estava bem, então! Por quê terminou tudo entre nós? — O meu pai planejou tudo, na época que nós namoramos, você era uma menor de idade e eu já era maior, ele falou que se eu nã
Arthur Karelly — Você é incrível Nicy — tento dar um abraço nela mas ela me impede. — Não abusa — ela fala isso e sai de perto de mim. Porra! Ela é esquisita, mas poxa! Ela é a esquisita mais legal do mundo, eu nunca tive um amigo assim e acho que todos, merecem uma Eunice De Albuquerque na vida. Depois que a minha cunhada maluca me libera, minha deusa vem logo atrás dela, elas parecem ter uma briga, mas Eunice é mais rápida e traz a minha deusa até o carro, eu sou rápido também, me escondo por baixo do carro. Eunice nem sequer dá uma oportunidade da minha deusa pensar no que está acontecendo e a empurra até o banco traseiro do carro, continuo escondido. — Eunice! O que está fazendo, me tira daqui! — minha deusa berra tentando sair do carro, mas as portas estão trancadas. Ela bate o vidro do carro, me aproveito de sua distração para entrar no carro, ocupo o banco do motorista e tranco nós dois. Minha deusa olha para mim como se eu tivesse duas cabeças, parece que finalmente ente
Último capítulo