— Com licença, senhor, eu já terminei por hoje. Posso me adiantar? — Oliver dispara e sei que ainda está cedo para terminar seu expediente, por isso, imagino que queira me deixar sozinho com minha filha. Aceno com a cabeça, enquanto ele aponta para a baixinha. — Ela está arisca.
Assim que o cavalariço deixa o local, sento-me no chão, no mesmo lugar onde ela se encontrava há poucos segundos. Vejo-a me seguir, quando parece perceber que não estou com vontade de brigar.
— Eu costumava passar horas nesse lugar. — confesso. — Sua tia também gostava daqui. — Ela não me responde. — Gostei do que fez com a crina de Major, noutro dia, ficou bonito. — Vejo-a desenhando nada de especial na terra que diariamente suja o chão do estábulo. — Só cuidado para não machucá-lo, Major é muito especial para mim. Eu tenho muito amor por ele.
— Igual ao seu carro! — retruca baixinho. Sorrio.
— Posso te contar um segredo? — Ela dá de ombros novamente. — Eu pensei que sentiria mais falta dele. — A menina tent