Vinte e seis

Ariadne acordou no dia seguinte e percebeu que Jack não estava em casa. Ela foi até a cozinha e notou que o café estava na cafeeira e havia pão e fatias de queijo sobre a mesa. Pela primeira vez a mulher se sentiu como se estivesse casada. “Como seria legal ter um marido que ficasse do meu lado, acordasse comigo todas as manhãs?” Ela pensou. “Talvez o sonho de minha mãe para mim não estivesse de todo errado. Assim coo ela, eu teria um companheiro que segurasse a minha mão nos momentos mais difíceis!” Ela seguia pensando, enquanto se sentava à mesa, abrindo um pão e recheando-o com uma fatia de queijo. “Mas qual o homem em sã consciência iria querer saber de se casar com uma garota, com um passado tão sujo quanto o meu?” “Que homem estaria disposto a me amar, não somente pela minha buceta, mas pelo o que verdadeiramente eu sou, um ser humano?” Ariadne chorou enquanto comia. Em seguida ela se levantou e colocou um pouco de café na caneca, voltou para a mesa e ali começou a mastigar o
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