Assim que saímos da clínica, Jonah me deixou na frente do prédio da Mel e sinto-me estranho, algo me diz que nada de bom vai sair da nossa conversa hoje. Passo pelo hall, cumprimento o porteiro que é novato e avisa que precisa ligar, antes de autorizar minha entrada.
Ela leva longos dez minutos para atender e autorizar minha subida.
Enquanto o elevador sobe pelos andares, meu coração começa a bombear loucamente. Respiro fundo e conto até cem, antes de encarar o corredor e a porta ao fundo.
Antes mesmo que eu alcance a campainha, ela se abre, revelando uma Melanie desgrenhada com os olhos inchados, me encarando como se quisesse ver qualquer pessoa na frente dela, exceto eu.
— Mel... — Começo.
— O que você quer Mark? — Sua voz sai áspera, como nunca tinha ouvido antes. — Já dispensou a mulher da vez?
— O que?
— Você me mandou uma mensagem, dizendo que precisava conversar comigo urgente e me mandou sua localização. Eu, imbecil, obviamente fui até lá.
— Escuta Melanie, ouve um tremendo ma