O avô morre

O silêncio da manhã era quase respeitoso. O céu cinzento pesava sobre a mansão, como se a natureza já soubesse o que estava por vir. Ketlyn acordou com um aperto no peito, sem saber ainda se era resquício da noite anterior ou presságio de algo pior.

Derick não estava ao seu lado.

A cama enorme parecia mais fria sem ele. Ela se sentou devagar, puxando o robe, sentindo o corpo ainda marcado pelo que tinham feito. A lembrança da noite anterior queimava — não apenas nas coxas, mas no orgulho. Ela tinha cedido. Não porque confiava. Não porque o amava. Mas porque o desejo tinha vencido a lógica. Porque ele era Derick. Porque, de algum modo perverso, ele sempre soube como derrubar todas as muralhas.

E agora ele havia desaparecido da cama como se nada tivesse acontecido.

Ketlyn se levantou e foi até a sacada. Lá embaixo, no jardim, viu dois homens de preto conversando com um segurança. Um dos homens segurava um envelope. O outro mantinha a cabeça baixa, respeitoso demais para ser um mensageir
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