Ele fechou a porta com um estalo seco. Virou-se devagar e a encarou de cima a baixo. Um olhar demorado, minucioso, não de desejo… mas de estudo. Como se estivesse diante de uma ameaça vestida de cetim.
— Você realmente acredita que isso é um jogo? — ele perguntou, com a voz baixa, grave, carregada de veneno.
Marie inclinou a cabeça.
— Tudo com você sempre foi um jogo, Giovanni.
— Isso acabou.
Ela se aproximou dois passos, com o quadril rebolando sutilmente, provocando sem precisar dizer uma palavra.
— Você está tenso. Deveria se sentar. Ou… posso te aliviar, se quiser. Co