Depois de tantas turbulências, Rafael e Helena finalmente estavam em um lugar onde podiam respirar. As paredes do hospital haviam sido o palco para muitas batalhas, mas agora, fora do ambiente profissional, eles podiam explorar um novo tipo de conexão. Um relacionamento que não estava sob os olhos clínicos dos colegas, das expectativas da profissão. Era hora de descobrir quem eram quando não estavam vestindo os jalecos brancos e lidando com a vida e a morte diariamente.
Na noite seguinte ao anúncio no hospital, Rafael convidou Helena para um jantar. Não era algo grandioso ou elaborado, mas algo simples, uma chance de estarem juntos sem pressões externas. Ele queria mostrar a ela que as coisas poderiam ser diferentes, mais leves, mais deles.
O restaurante era pequeno, aconchegante, com iluminação suave e uma atmosfera tranquila. Quando chegaram, Rafael a conduziu até a mesa reservada para eles e, assim que se sentaram, ele sorriu de forma genuína, mais relaxado