Arthur
Alguns policiais entram no lugar e confirmam que está vazio. Nem a sombra daqueles que estavam ali horas antes.
Não consigo entender que espécie de pessoas são essas com as quais Guilherme e Roberta se envolveram. Hoje, considerando que nos provaram o riscos que representam, sei que salvarem Rebeca foi um ato de sorte.
Roberta teve um momento de equilíbrio, pois não consigo pensar o que teria sido feito da minha garotinha.
Eu também entro, apesar de um dos policiais tentar me deter. Não há marcas de sangue, nem nada e isso me oferece certo consolo.
– Exatamente com o que estamos lidando? – Pergunto quando encontro um quarto, janelas vedadas e um aspecto asqueroso. O cheiro do mofo impede que a respiração seja normal.
– Esse lugar é uma casa de prostituição administrada por Carla Estileto.
– Aquela das drogas?
– Aqui ela distribui. Acredite, a prostituição era apenas para maquiar a