Eu estava animada para viajar. Mas, logo pela manhã, quando Rubi acordou e fui buscá-la no berço, percebi que havia algo errado. Ela estava chorando mais que o normal.
— Kai! — chamei, apreensiva.
Ele veio rápido.
— Cass, o que aconteceu?
— Rubi está com febre. Pega o termômetro, por favor.
Embalei minha filha nos braços e senti seu corpinho quente. O choro foi cessando aos poucos, mas ela continuava fungando, manhosa.
Kai trouxe o termômetro, e eu conferi a temperatura: trinta e nove graus.
— Vou levá-la à pediatra.
— Vou ligar para a empresa e cancelar meus compromissos em Denver — ele avisou, já pegando o celular.
— Calma. Vamos primeiro ver o que está acontecendo. Se for algo simples, eu fico com ela e você vai. Já está tudo marcado, não é bom cancelar de última hora.
— Minha filha está doente. Não posso deixar vocês duas sozinhas — ele rebateu, nervoso.
Segurei sua mão, tentando acalmá-lo.
— Eu sei, meu amor. Mas vamos manter a calma.
Kai respirou fundo