Foram quatro dias!
Quatro dias de dores aguda no peito, quatro dias sem noticias do bebê, quatro dias que não queriam passar por mais que me esforçasse em pensar de modo positivo.
Eu queria acreditar que ele estava bem, ele não podia morrer. Foram noites em claro, pois era impossível acalmar minha mente, eu sabia que Lúcio estava me ajudando muito a pensar de modo positivo e ter esperanças.
Ele também tem tentando continuamente me ajudar a não culpar a mim mesma de tudo aquilo. Eu sabia e, ele também, que eu não queria que tudo aquilo tivesse acontecido e também não é possível saber o futuro, se eu soubesse o que aconteceria eu com certeza faria diferente, eu jamais machucaria as crianças daquela forma.
Tenho pensado neles constantemente, tenho estado cada vez mais preocupada com como eles estariam após tudo aquilo. Eram crianças, por Deus! Talvez tenha afetado á eles.
Encarei o teto mais uma vez sentindo-me completamente mal por pensar em tudo aquilo. Eu queria não pensar daquela