Assim que ele terminou de falar, o ambiente ficou um pouco mais silencioso. Rui, com um sorriso um tanto provocador, me perguntou:
— Ana, o que você disse agora há pouco?
— Eu disse que nunca mais teremos contato.
Rui balançou a cabeça.
— A frase anterior?
— Eu te agradeci.
Rui apertou os dentes e, com a voz rouca, disse:
— Estou no Imperial Court Clubhouse. Se quer me agradecer, venha pessoalmente. Só não sei se você tem coragem de aparecer!
Achei aquilo um tanto engraçado, mas, olhando para a expressão de Rui, percebi que ele não esperava que eu fosse até lá para agradecer; parecia mais que ele queria brigar.
— Vou. — Respondi com firmeza. Não gosto de ficar em dívida com ninguém, embora soubesse que agradecer a Rui não seria tão simples quanto parecia.
Desliguei a videochamada. Ao lembrar da roupa casual que Rui vestia, ficou claro que não era um evento formal, então optei por uma roupa mais descontraída também.
Olhei para o reflexo no espelho, para o meu cabelo médio, cortado na al