— Está bem, vamos comer primeiro.
Bruno, preocupado com o estado de Ana, fez com que o mordomo trouxesse a refeição.
Ele sabia, na verdade, que Dayane provavelmente era sua filha. Os olhos de Dayane eram tão parecidos com os dele, e Rui não tinha olhos tão bonitos quanto os dela.
No aeroporto, quando ele estava desesperado para voltar e salvar Ana, Rui também lhe havia dito uma frase, com um tom de alerta:
— Dayane não tem o sobrenome Sampaio.
Ele queria que Ana fosse quem finalmente admitisse que Dayane era filha deles.
Quando soube disso, ele ficou tão emocionado que as palavras não conseguiam capturar o que sentia. Descobrir que havia alguém neste mundo com quem ele compartilhava o sangue foi algo extraordinário. Ele tinha uma filha, tinha Ana, e isso significava que finalmente tinha uma família.
No entanto, uma ponta de raiva ainda o incomodava. Como Ana pudera esconder isso dele? Ela sabia o quanto ele desejava ter uma família, sabia o quanto suas memórias mais dolorosas se pas