A raiva de Rui atingiu seu ponto máximo no momento em que Bruno levantou o punho para atingi-lo.
Com força, ele empurrou o homem que estava sobre ele, utilizando uma força bruta e sem habilidade para se jogar contra Bruno, usando seu peso para derrubá-lo no chão.
Num piscar de olhos, as posições se inverteram. Rui olhava com desdém para o homem que estava abaixo dele.
— Bruno, por que você apareceu diante de Ana? Se realmente a ama, não deveria estar fazendo ela sofrer assim! Ela finalmente conseguiu se libertar do passado, estava vendo sua vida melhorar, e você a empurrou de volta para o abismo! Como alguém pode ser tão egoísta?
Rui apertava a gola de Bruno com mais força, seu olhar carregado de ódio, como se quisesse cortá-lo com uma faca centenas de vezes. Mas ele sabia muito bem que, mesmo que Bruno morresse, Ana não sentiria a menor satisfação.
Essa constatação quase o destruiu. O que sentia no peito era mais doloroso que qualquer soco que pudesse ter levado.
Ele sentia dor por si