Eu pensei assim, e o beijo dele me fez aceitar tudo de forma mais fácil.
Segurei o rosto dele com as mãos e correspondi ao beijo.
Antes, eu sempre me perguntava se o amor repentino de Bruno era real. Seria que ele me amava tanto quanto parecia? E quanto amor eu deveria devolver a ele?
Afinal, se eu me entregasse demais, quem acabaria machucada seria eu. Se fosse pouco, eu também não encontraria felicidade nesse relacionamento.
Mas, e se ele só quisesse me usar para se curar?
Bruno não estava bem fisicamente. Depois de um tempo, ele ficou um pouco ofegante e começou a esfregar seu corpo no meu.
— Está sentindo alguma coisa?
Segurei firmemente seus ombros, sem nenhum constrangimento, e acenei com a cabeça.
— Mas você não pode agora.
Bruno soltou uma risada fria, segurou minha cabeça e me beijou novamente. Quando o beijo se aprofundou, ele me perguntou de novo:
— Tem certeza?
Ele se virou, ficando por cima de mim.
— Querida, me provoca, diz que me ama.
Virei de costas