— Bruno, você se superestima demais.
Como Bruno poderia ser eu?
Eu o amava profundamente no passado, e o que ele chamava de “muito difícil” se traduzia em uma possessividade esmagadora. Ele nunca experimentou um único momento de dor ou aflição por minha causa.
— No passado, eu queria que a pessoa que eu amava também me amasse de todo o coração, mas você... você nunca entendeu o que é o amor.
Uma pessoa que não compreendia o amor fingia entender e insistia nele sem razão.
O amor nunca foi algo que se lutava para conquistar. Mesmo sem brigar ou disputar, ainda assim, eu deveria ter a confiança de que era meu. Mas Bruno nunca me deu essa confiança.
— O que é esse amor de que você fala? Que alguém deva se ajoelhar e implorar por você, anunciar publicamente “eu te amo”?
— Aquilo foi uma piada de antigamente. Bruno, não preciso que você entenda o amor, porque não te amo mais. Se um dia houver oportunidade, espero que alguém te ensine o que é o amor.
O paletó, combinando com meu vestido