— Não há motivo, ela simplesmente merece uma surra. — Gisele de repente falou, apontando para a garota na cama, com uma expressão sombria que eu nunca tinha visto antes. — Se eu te ver de novo, vou bater de novo.
Foi assim que a confusão começou.
Quando Bruno entrou, ele rapidamente pegou Gisele, que eu estava protegendo atrás de mim, e alguém empurrou minhas costas, me fazendo levar um tapa daquela mulher.
Minha mente ficou em branco por um momento, com meu ouvido direito zumbindo de dor.
Toquei minha bochecha e ela já estava inchando rapidamente.
Vi Bruno segurando Gisele em seus braços, com medo de que ela se machucasse. Nesse momento, o tempo parecia ter parado, e ouvi o som do meu coração se partindo.
Gisele escondeu o rosto no peito de Bruno, chorando inconsolavelmente.
— Irmão, aquela garota pegou a minha cama. Eu disse que queria voltar a morar no dormitório, mas ela não saiu. — Gisele chorava tanto que quase não conseguia respirar. — Irmão, eu não posso voltar para casa, o dor