Maia me bloqueou no banheiro, impedindo minha saída.
— Srta. Ana, tem certas coisas que eu não sei se devo dizer ou não.
Meu semblante se fechou.
— Saia da frente. Se não deve dizer, então feche essa boca.
Ela pressionou as costas contra a porta com força, o rosto pálido, como se eu a estivesse maltratando.
— Bruno e eu vamos nos casar cedo ou tarde. O que ele me dá agora não é nem um décimo do que ele deu à sua esposa. No passado, eu tinha muita inveja de você. — Sua voz era baixa e suave, especialmente ao falar de seu amado, e um brilho de expectativa surgiu em seus olhos.
— Não preciso saber sobre a vida de vocês.
Tentei destravar a porta atrás dela, mas Maia não deu nenhum passo para trás.
— Tenho medo de que você pense que estou no seu caminho, que me odeie e me ataque por isso. Mas, de verdade, não tenho nenhuma má intenção contra você. Ele me vê como sua esposa e quer me dar o melhor. Hoje, só aconteceu de o Escritório de Advocacia X ser o seu. Se fosse qualquer outro escritório