A manhã de sábado na ilha amanheceu perfeita: sol filtrando pelas janelas abertas do quarto principal, brisa do mar entrando suave, o som das ondas como uma trilha sonora constante. Sofia e Lucas haviam passado a noite anterior explorando um ao outro com calma — sexo lento na rede da varanda, depois mais urgente na cama king size, até caírem exaustos, nus, entrelaçados sob o lençol fino que mal cobria os corpos.
Sofia acordou primeiro, com o sol batendo no rosto. Lucas dormia de bruços ao lado, o lençol embolado na cintura, as costas marcadas levemente pelas unhas dela da noite anterior. Ela sorriu, traçando os ombros dele com os dedos, pensando em acordá-lo com beijos que desceriam mais abaixo.
Mas antes que pudesse se mover, ouviu vozes distantes na varanda — risadas, passos no deque de madeira, o som inconfundível de malas sendo colocadas no chão.
— Lucas, filho? Estamos aqui! — uma voz feminina, animada, com sotaque leve misturado.
Sofia congelou.
— Mãe? — murmurou Lucas, acordand