Pedro
Algumas horas depois...
— Ela falou alguma coisa? Disse quem a ajudou? — pergunto para o delegado assim que entro na sua sala. No entanto, o homem apenas meneia a cabeça fazendo um não para mim.
— Mas não se preocupe, Senhor Rios, será só uma questão de tempo para ela abrir a boca.
— Escute, eu recebi um telefonema. Era voz masculina que me dizia claramente que eu tinha algo que o pertencia. Ele quis fazer uma troca. No entanto, não voltou a entrar em contato. Essa mulher tem um cúmplice e eu quero saber quem é!
— Como eu disse, estamos investigando. Nesse momento tem alguns policiais no local do ocorrido. A moça já está sobre nossa custódia. É só uma questão de tempo até ela falar alguma coisa. — Fecho as minhas mãos em punho.
— O Senhor não entendeu. Eu não quero que facilite nada pra ela. Deixe-a sem comer, sem água, pressione-a...
— Mas nós não podemos fazer esse tipo de coisa...
— Escute, delegado a minha namorada está nesse momento lutando pela própria vida em um