— Duvido que haja alguém pior que o próprio Senhor dos Demônios.
— Talvez não haja. Eu não sou uma boa pessoa; sou o vilão da história e, ainda assim... eu mataria por você. Estranho que baste uma mulher para me desviar do rumo, a história se repetindo.
Eu não sabia exatamente o que ele queria dizer com aquilo, e não me importava de verdade.
— Você não tinha o direito de me drogar.
— Você está certa, não tinha, nem tinha o direito de te amarrar, mas precisava ser feito.
Por um momento, eu poderia fechar os olhos e fingir que ele ainda era Trian Valtor, o homem por quem me apaixonei, mas ele não era.
— Eu quero ficar sozinha.
— Você não quer isso.
— Então agora você vai me dizer o que eu quero?
— Estou tentando te manter segura, mas você não está facilitando as coisas para mim, Aliya.
— Esse é o plano; não pretendo facilitar as coisas para você. Eu te odeio, Daemon. Odeio você por me enganar, e eu queria que você tivesse morrido.
Um olhar sombrio cruzou seus olhos.
— Eu ainda