Consegui forçar algumas colheradas de comida para dentro; não consegui mais que isso. Após um banho rápido, me juntei a Alexander na cama.
Duas horas se passaram, e eu ainda não conseguia dormir. Deitada ali, encarava o teto.
— Posso conseguir um comprimido para dormir com os curandeiros, isso deveria te ajudar a descansar. — Sugeriu Alexander.
— Não acho que um comprimido funcionaria desta vez. — Respondi. — Toda vez que fecho os olhos, vejo aquela mulher — a mesma que apareceu no meu pesadelo, a que matou meu pai.
— Seu pai morreu de uma doença.
— Você acredita nisso? Não acha tudo muito estranho? — Perguntei.
— Acho. Acho muito estranho. Enviei Aric para procurar qualquer pista na casa da Alcateia, mas a única pessoa que poderia ter alguma resposta era seu pai.
— E ele está morto. — Completei sua frase. — Talvez você esteja certo; talvez tenha sido apenas uma doença, e eu estou exagerando.
— Nunca é ruim ser suspeitosa. — Disse Alexander. — Agora, tente dormir um pouco.
Após alguns