PRÓLOGO.

PONTO DE VISTA DE KAIDA

Eu nunca fui como as outras meninas — sabia disso ainda quando criança. Meu pai achava estranho que, em vez de brincar com bonecas como as outras meninas da alcateia, eu preferia assistir aos guerreiros durante seus treinos.

Eu tinha um sonho — por mais impossível que parecesse, eu o mantinha firme: acreditava que um dia me tornaria uma… Alfa. A primeira Alfa feminina.

Meu pai não tinha filho homem para herdar seu título, então eu treinava dia após dia para ser a melhor em tudo.

Tinha vinte e cinco anos e ainda não havia encontrado meu companheiro. Para ser honesta, nem estava procurando — quem quer que ele fosse. Pelo contrário, temia encontrar meu companheiro — isso significaria o fim do meu sonho de ser Alfa. Eu acreditava que era o destino me apontando o caminho certo.

Isso foi até tudo mudar bem diante dos meus olhos.

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Meu pai, Alfa Trent da Alcateia Amanhecer, me chamou ao seu salão.

Ele estava sentado em sua cadeira favorita; seu sorriso vibrant