— Eu gosto disso, Riley; eu gosto de puni-los. Eu sou um demônio; isso faz parte de mim.
— Para, por favor, para de dizer isso; me assusta, e eu não quero ter medo do meu próprio filho.
— Filho. — Ele pronunciou a palavra como se lhe causasse repulsa. — Eu não gosto quando você me chama assim.
Aquelas palavras me cortaram fundo; o que havia de errado com ele?
— Eu te disse uma vez que meu coração só pode pertencer a uma pessoa, Riley, e quer saber quem é essa pessoa? — Ele perguntou. Eu não respondi. — É você, Riley. Eu te amo, e já disse isso repetidas vezes, mas eu não te amo como um filho ama sua mãe; eu te amo como um homem ama uma mulher.
A revelação me deixou em silêncio absoluto.
Espera... o quê?
— Daemon, você não pode...
— Eu posso, porque é isso que eu sinto. Toda vez que penso em você, penso em como seria te beijar; penso em te foder, em fazer amor com você...
Eu o esbofeteei com força. Ele agarrou minhas mãos. Inclinou-se e me beijou. Eu lutei contra a força com que ele me