RILEY
A feiticeira, Jade, havia me alertado. Eu deveria manter tudo em segredo, mas minha prioridade na época era manter Thane vivo; não me importava nem um pouco com o que os outros pensassem naquele momento. E se o tempo voltasse, eu não teria feito nada diferente. E, ainda assim… eu me preocupava.
Entrei no meu quarto e fechei a porta, só então percebi que não estava sozinha.
Um homem estava sentado na minha almofada. Não, ele não era um estranho; ele era meu… filho. O demônio que eu dei à luz. Sua boca estava manchada de sangue.
Eu o encarei, aquele rosto quase surreal — cada centímetro dele parecia ter sido moldado para atrair presas.
— Mãe. — Ele disse. — Senti sua falta.
— De quem é esse sangue? — Perguntei.
— De ninguém desta alcateia. — Respondeu, limpando a boca. — Eu não queria matá-los. Só queria fazer amigos, mas eles ficaram com medo de mim, então eu tive que fazer isso.
— Você não precisa. Nunca precisou matar ninguém.
— Então me explica essa sede de sangue.
— Você pode