Eu encarei o espelho e contemplei o reflexo de um verdadeiro desastre. Respirei fundo, borrifei água gelada sobre o rosto e, nesse instante, uma batida firme contra a porta capturou a minha atenção.
Tratava-se de uma empregada.
— Posso ajudar em algo? — Perguntei.
— Alfa pediu que eu viesse buscar a pasta que deixou aqui. Deve ser aquela. — Afirmou ela, apontando o dedo para o documento sobre a escrivaninha.
Então ela entrou no quarto, alcançou a pasta e a pegou.
— Quer saber? Eu mesma entrego a ele. — Falei, retirando a pasta de suas mãos. Ela pareceu hesitante.
— Como desejar, Luna. — Respondeu ela.
— Hm... onde ele está agora?
— Terceiro quarto do quinto andar. — Informou, e eu assenti.
— Entendido.
.
Eu bati à porta daquele que agora servia como seu “novo” quarto e, após um minuto de silêncio, ela se abriu. Thane me encarou.
— O que está fazendo aqui? — Perguntou-me como se eu fosse uma completa estranha, uma intrusa, e eu não podia culpá-lo.
— Trouxe seus arquivos.
Ele os agarrou