— Precisa de ajuda pra se levantar? — Axel me perguntou com um sorriso falsamente inocente.
— Acho que consigo fazer isso sozinha, obrigada. — Respondi, me levantando. Senti uma dorzinha incômoda entre as pernas.
— Tem certeza?
— Talvez... só um pouco de ajuda. — Acabei admitindo.
Ele riu e me pegou no colo, me colocando com cuidado no sofá. Sentou-se ao meu lado.
— Eu te avisei, mas você é tão teimosa.
— Eu não queria que ele me tivesse de volta tão facilmente. — Murmurei baixinho, pra mim mesma.
— Bem, ele te teve. — Disse Axel num tom de quem apenas constata os fatos.
— Ok, você estava certo, eu estava errada... e fui teimosa. Feliz agora?
— Ele não te machucou muito, né? — Axel perguntou, e eu sabia, lá no fundo, que ele se importava com a minha segurança.
— Não, ele não machucou. Mas mesmo que tivesse, a culpa seria toda minha. Fui eu quem implorei por isso.
— Ele está se sentindo culpado, e preocupado também. É por isso que me mandou aqui.
— Eu não sou tão frágil e quebrável quan