Thane me carregou até o carro, sem se importar com os olhares que recebíamos; eu ainda estava dolorida e precisava de mais do que algumas horas para me recuperar.
O sorriso no meu rosto desapareceu quando vi Bailey.
— Alfa. — Ela disse, dirigindo-se a ele e fingindo que eu não estava ali. — Fico feliz em ver que está tudo pronto; não esperava que trouxesse ela junto.
— Você vai se referir a ela como a Luna, ou minha companheira, Anciã.
Os olhos de Bailey finalmente encontraram os meus; ela parecia jovem, como se tivesse pouco mais de vinte anos; tinha cabelos escuros cortados em um chanel que emoldurava seu rosto delicado. Seus olhos eram a única coisa perturbadora nela; nunca a tinha visto parecer tão humana quanto agora, naquele vestido marrom elegante. Um dia acreditei que os anciãos tinham vivido tanto tempo que haviam se tornado frios e insensíveis a sentimentos naturais, mas eu estava errada. Bailey tinha uma “queda” por Thane, e isso não era nenhuma surpresa; Thane era capaz de