“Sofia Almeida”
O Maximilian abriu a porta do carro para mim e até puxou a cadeira, estava se comportando como um cavalheiro, mas parecendo muito ridículo agindo assim, porque seus gestos eram exagerados e eu conhecia a sua essência, um cafajeste da pior qualidade.
- Sof, querida, quer fazer o pedido pra mim outra vez? Eu adorei ser surpreendido no almoço! – O Maximilian se virou para mim com aquele sorriso e eu quis esfolá-lo, arrancar a pele dele com uma lixa de unha enquanto jogava álcool!
- Claro, Maximilian, por que não?! – Eu respondi, tentando imaginar o que ele não gostava para pedir, mas era um restaurante tão bom que eu achei impossível que ele não gostasse de alguma coisa. Acabei pedindo o mesmo que pedi pra mim, uma massa com molho de alho e bastante cebola, assim o bafo o manteria distante o resto da noite.
- Parece que você lê os meus pensamentos! – Ele sorriu, mas do outro lado o irmão dele e a Cassandra nos observavam com curiosidade.
- Sof, me acompanha ao toilette? –