“Vera Borges”
Eu estava do lado de fora daquele túmulo que a Letícia construiu. Teria sido ótimo me livrar dela e da Camila e deixar apodrecerem ali, mas elas resolveram bancar as espertinhas e fugiram, mas eu colocaria as minhas mãos naquelas duas, colocaria mesmo, e quando eu as pegasse elas teriam uma morte lenta e dolorosa.
Mas naquele momento, no lugar delas eu tinha aquele bonitinho ordinário e dedo duro e eu precisava me livrar dele antes que o Senhor aparecesse, porque se ele descobrisse que além de me enganar a Letícia ainda tinha deixado essa ponta solta, ele me mataria, ele já queria fazer isso há muito tempo mesmo, só não tinha feito ainda porque ninguém lidava com as piranhas como eu.
Aí eu dei uma tarefa para o Luiz, apenas uma, uma que aliás era rotineira para ele, era só dar um tiro no meio da testa do bonitinho ordinário e dedo duro e pronto. Mas não, todo mundo resolveu me desobedecer de repente, e aí o Luiz saiu daquele túmulo parecendo o cachorro que caiu do caminh