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História 2/ Capítulo 124.
ELIZA NARRANDO Quando o Tom entrou por aquelas grandes, eu pensei em mil coisas. Pelo seu semblante, o que era mais do que aceitava ele perdeu a mãe que tanto amava. Quando ele me deu a oportunidade de defesa eu fiquei aliviada, e quando o nosso amor e respeito prevaleceu sei que ele só viu verdades em meu olhar e isso para mim, foi o que eu mais precisava. Estou aqui com a cabeça em seu ombro pensando na volta que a vida nos dá, o que antes era perseguição, hoje acolhimento, o que antes era medo, hoje é paz, o que antes era solidão, hoje é estar rodeada de pessoas só me querem meu bem. Como em meses eu fui de um a órfã que era confortada por cartas, ou por pessoas que não era parentes de sangue, mas que não menos importante. Hoje tenho uma família, onde posso até ter irmãos. De tudo que me aconteceu até agora, o que mais enche o meu coração é a possibilidade de ter irmãos, e irmãos tão incríveis pelo que parece. Sei que para isso terei que ser filha dele, e confesso que
História 2/ Capítulo 125.
TOM NARRANDO O meu encontro com a Liza na cadeia foi pura emoção, eu não posso dizer que por fração de segundos eu duvidei dela, porque duvidei, eram tantas provas contra. Elas não se davam bem, mas no fundo eu sabia que era mais fácil o contrário acontecer, a minha mãe não era fácil e tinha um temperamento de mafiosa, e isso é fato, no passado ela já matou sem dó nem piedade, sem remorso, mas sei que a Liza, não faria isso. Foi reconfortante o seu abraço, as suas palavras, o seu acalanto. Eu não poderia ter encontrado melhor esposa para dividir o resto da minha vida. Vê-la naquela cela foi difícil, antes uma mulher altiva de força, agora uma garota de olhos assustados, mas com uma benevolência em acalmar o meu coração que me deixa mais apaixonado ainda. A ida do Marco à delegacia causa uma mudança nela. Sinto ela dividida, como se a se sentisse culpada por ser filha dele e disso o perdão pudesse macular a alma de sua mãe. A entendo, como perdoar o homem que matou a sua
História 2/ Capítulo 126.
ANÔNIMO NARRANDO Todo o plano estava em pauta. Repassamos tudo, colocamos nossos homens infiltrados, em vários lugares, compramos muita gente. Acho que dessa vez mais ser um plano mais do que perfeito se as pessoas que eu contratei fizerem as coisas certas. Avisei em casa que não voltaria porque teríamos umas cargas para receber e muitas vezes eu costumava gostar de ver de perto tudo isso. Mas eu estava muito eufórico, tínhamos passo a passo tudo isso, e agora que estava dando certo, claro que eu ia querer estar na linha de frente comandando toda a ação. Começaram a chegar as noticias que todos estavam nos postos, a doutora tinha acabado de sair do hospital. Os que andam com ela foram comprados e os que escoltam iam ser dopados. Cerca de 10 minutos depois eles contam que ela não esperou e seguiu sozinha, melhor ainda. Nosso carro começa a seguir ela, e do nada, eles prestam atenção que ela estava voltando, nesse momento eles tem que agir, e ela é levada até onde pouco
História 2/ Capítulo 127
CARMEN NARRANDO. Desde aquele fatídico dia no hotel eu e o Alex nunca mais nos falamos. Resolvi que iria meter a cara no trabalho e sair com os meus amigos esporadicamente. Já estou estudando uma proposta de trabalho nos EUA, quero ficar ao máximo longe dele. Não vou fugir da minha culpa, me arrependi, mas ele não me deu chance de explicar, de me redimir e isso me dói, isso me aflige. Queria naquele momento do hotel, falar tudo que sentia, expulsar as minhas dores, o meu arrependimento por ter machucado um dos únicos caras que conheço que conseguir amar, que perdoa, que confia, e o que eu fiz? Eu fugi, fui omissa, dei as costas para um amor e um relacionamento que foi crescendo ao longo do tempo de uma forma tão mágica,ele foi diferente de tudo, de tudo que eu já vivi, e olhe que eu tive muitos namorados. Estou aqui no meu quarto olhando para o teto em pleno sábado pensando nele, e choro, de saudade, de dor por olhar em suas redes sociais que ele está com outra e pelo
História 2/ Capítulo 128.
FERNANDO NARRANDO Aqui fazendo o reconhecimento da Márcia, penso que sempre fui acostumado a ver esse tipo de coisa, mas não imaginava que seria tão doloroso. Sei que a nossa relação já não era mais de marido mulher, a não ser na cama, fazia muito tempo. Fizeram isso para me intimidar, tentaram me matar por 2 vezes, mas estou de pé, agora quem fez isso vai descobrir a furia de um homem que quer proteger a sua cria. O que o meu filho está passando está doendo em mim, e por ele eu mato e morro. Quem fez isso vai pagar, mas vai pagar com juros tão altos que ele não vai querer jamais ter nascido na vida. Abraço o meu filho e o tiro daqui. Faço ele ir para casa para depois ele falar com a Liza, infelizmente ainda não falei com ela, mas depois eu quero falar a sós. Conversei com o Giancarlo, o convenci que a Liza não tinha nada com isso, inicialmente ele ficou na dúvida, mas depois que conversamos tudo ficou resolvido e em seguida as provas mostraram isso. Claro que qualqu
História 2/ Capítulo 129.
MARCO, FERNANDO E TOM NARRANDO. Liguei para o Fernando para saber se já poderíamos fazer o policial falar. A morte para ele só aconteceria se não abrisse o bico. Como era policial seria melhor que não o matássemos, afinal toda suspeita recairia sobre o Fernando e o Tom. Liguei para o Fernando o chamando para falar com o policial.. O local onde ele estava era um dos nossos galpões, tínhamos muitos. Combinei com o Fernando que um dos meus homens iria esperar por ele em um dado local para os levar para lá. Cheguei primeiro e ele estava sentado em uma cadeira vendado com as mãos para trás com uma algema.Não sei se seria tão fácil assim arrancar algo dele. Já tínhamos pegado alguns dos homens desse mandate e todos preferiam morrer a abrir a boca. Resolvi não fazer nada até eles chegassem. Fiquei pensando como o mundo dar voltas, quem diria que um dia, eu estaria aqui esperando o Fernando Denaro para realizarmos uma possível tortura em alguém, para que ele falasse o que q
História 2/ Capítulo 130.
ELIZA NARRANDO Estava quase saindo para o velório quando o meu telefone tocou e era a minha avó. Aquilo me deu uma alegria, tenho certo que com ela só sairá palavras reconfortantes, ela não iria me vingar sem antes conversar comigo. Inicio de Flasback — Alô — Oi minha filha? como você? — Oi Vó, tão bom escutar a senhora. - Senti como se a minha mãe estivesse aqui. — Queria que a senhora soubesse… - Ela não me deixa terminar. — Caso vá me falar que não foi você, ninguém precisa me dizer, com ou sem provas eu sei que você não faria isso. Por mais que você tenha me falado que não era muito saudável a sua relação com ela, você jamais teria essa índole para matar justamente a mãe do seu marido. — Obrigada vó, a senhora não sabe o quanto isso é importante para mim. — Depois do sepultamento quero vê-la, preciso disso para saber se você está bem, se esse moço aí tá cuidado de você como deve — Vou marcar um jantar aqui na minha casa ai a senhora vem tá? — Tá bom meu
História 2/ Capítulo 131.
MARCO, FERNANDO E TOM NARRANDO. Seguimos para o local onde aconteceu o assassinato, chegamos mais cedo antes que o tal do Tomás chegasse. Caso o policial estivesse blefando, ele iria saber a fúria do Marco Bonanno, além do Denaro, que tem fama de serem os piores. — Será que ele vem mesmo? - O Tom questiona, notava que ele e estava bem ansioso para saber quem mandou fazer isso com usa mãe, e porque.. — Não se preocupe filho, ele vem, sim, ele parecia ter medo. - E medo era o que mais precisávamos, eles ficam mais vulneráveis. De repente vimos um homem na área, ali tinha uns dos nossos à paisana. Observamos que ele chegou sozinho,e isso é um ponto a nosso favor. Um dos nossos se aproxima fugindo está perdido e mostrando um papel, quando ele se distrai olhando os outros chegam e bingo, a presa foi fácil de ser capturada. O Marco, manda eles levarem para o galpão onde o outro safado estava. Voltamos então para para o mesmo lugar na fazenda do Marco. Eu não via a hora de
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