Acordei sentindo a pele esquentar com a luz intensa do sol entrando pela janela. Levei as costas das mãos nos olhos, esfregando-os com força enquanto bocejava. A cabeça estalou, resultado do álcool da noite anterior e do estômago vazio que roncava insistentemente.
Abri os olhos e notei que a cortina da janela estava totalmente aberta. Olhei ao redor do quarto, confusa ao perceber que não era o meu. Tudo vinha em flashes bruscos; não lembrava direito como tinha chegado ali. Passei a mão pela cama — sozinha — e um alívio leve me invadiu. Victor não estava ao meu lado. Inspirei fundo, mas a tranquilidade durou pouco quando percebi que aquele ainda era o quarto dele.
Como tinha ido parar ali? Sabia que tinha acordado no quarto dele, mas dali em diante as memórias se perderam.