Os lençóis se tornaram testemunhas de carícias ardentes, beijos demorados, mãos exploradoras, suspiros entrecortados. Alexander conhecia cada reação dela e fazia questão de provocar todas, uma a uma, como se quisesse gravá-las de novo na memória do corpo.
E Liz, entregue ao prazer, sentia-se viva como há muito não se sentia.
Quando o ápice chegou, foi como uma onda arrastando tudo: o orgulho, a dor, as dúvidas. Restou apenas o amor cru, ferido, mas ainda tão presente. Ela se aninhou nos braços dele, o coração disparado, o corpo ainda trêmulo.
Alexander a envolveu com força, como se pudesse protegê-la de tudo — até de si mesma.
— Você é minha , Liz... E eu não vou mais viver longe de você — disse ele, colando a testa à dela, os olhos fechados.
Os lençóis ainda guardavam o calor dos corpos e a lembrança das carícias recentes quando Liz se ergueu abruptamente da cama. Seus cabelos emaranhados, a pele ainda ruborizada, e o olhar perdido denunciavam o turbilhão dentro dela. Por u