Ela o olhou como se não o reconhecesse. O homem que a amou tanto era agora alguém capaz de usar o próprio filho como arma. Mas mesmo assim, no fundo... havia algo no olhar dele que ainda a fazia duvidar.
O silêncio entre eles era sufocante. Liz respirou fundo, os olhos marejados. Depois, soltou um suspiro cansado e murmurou:
— Você venceu, Alexander... Homens como você sempre vencem. Eu vou fazer o que quer. Vou com você pra São Paulo. Mas que fique claro: isso não quer dizer que vou ser sua mulher de verdade. E eu não vou dividir a cama com você.
Alexander sorriu, satisfeito.
— Tudo bem. Desde que você esteja sob o mesmo teto que eu... já é o suficiente. Quando eu quiser ter você , pelo menos saberei onde te encontrar.
Liz o encarou, indignada:
— Nossa... como você é convencido.
— Não é convencimento. É certeza. Eu sei que você me deseja tanto quanto eu te desejo. E se eu tiver que te seduzir todas as noites pra te ter nos meus braços... não vou hesitar.
Ela bufou, virando o