Liz sentiu um nó se formar em sua garganta. Mordeu o interior da bochecha para conter a resposta que queria dar. Mas não conseguiu evitar o olhar cortante.,sua vontade era mandar aquela mulher sumir da sua frente e principalmente parar de devorar Alexander com os olhos como estava fazendo. — ,Alex, não vai me apresentar sua... amiga? Antes que ele respondesse, Liz ergueu o queixo com elegância e respondeu por ele: — Esposa. Eu sou a esposa dele. Com um gesto lento e calculado, ela estendeu a mão esquerda, exibindo a aliança que reluzia sob a luz das velas. Alexander, que até então tentava conter o desconforto, finalmente se endireitou na cadeira, cruzando os braços sobre o peito. — Isso mesmo. A Liz é minha esposa — disse com firmeza, fitando Andréia diretamente. — E estdmos em Lua de mel. O olhar de Andréia oscilou. A segurança na voz dele a desarmou por um segundo, mas ela logo recuperou a pose, embora o sorriso falso já estivesse rachado. — Nossa... que surpresa
E ali, no silêncio cúmplice da casa, entre beijos e carícias, entre suspiros e promessas silenciosas, eles se entregaram de novo. De um jeito cru, bonito e profundo. Como dois amantes que, depois da tempestade, sabiam exatamente onde era o abrigo: um no outro. Alexander estava completamente entregue, os músculos tensos, a respiração acelerada, os olhos semicerrados de puro prazer. Os movimentos de Liz eram precisos, envolventes, e o calor da boca dela o enlouquecia. — Liz… — gemeu, a voz rouca e embargada. — Você está me deixando louco... louco de tesão... — arquejou, a cabeça tombando para trás. — Se continuar assim, eu não vou aguentar... O prazer era tão intenso que ele precisou puxá-la com cuidado, acariciando seu rosto enquanto tentava controlar a respiração. — Para... — murmurou, olhando dentro dos olhos dela. — Quero gozar dentro de você minha pantera . Sem esperar resposta, ele a puxou para cima e a deitou no sofá, com uma delicadeza que contrastava com o fo
Depois, a carregou de volta para a cama e se deitou ao seu lado. Liz se aninhou contra seu peito, os dedos passeando preguiçosamente pela pele dele, até adormecer em seus braços. Alexander ficou ali, em silêncio, observando-a respirar calma e serena. Passou a mão pelos cabelos úmidos dela e sentiu o aperto no peito. A verdade que evitava encarar agora o sufocava. Estava apaixonado. Perdidamente. Irremediavelmente. Liz havia se infiltrado em seu coração de forma lenta, sem pedir permissão. E ele, que jurou jamais amar de novo, agora se via traindo a promessa feita à sua falecida esposa — a promessa de manter o coração fechado. Um nó se formou em sua garganta. Ele se sentia dividido, culpado, vulnerável. Mas, ao mesmo tempo, havia algo em Liz que o fazia sentir-se vivo de novo — algo que ele não conseguia mais negar, por mais que tentasse. Fechou os olhos, puxando-a ainda mais para si, como se assim pudesse afastar a culpa. Mas o sentimento já estava lá. E pela pri
Assim que a porta se fechou e o carro levando Tamara desapareceu pelo portão, Alexander voltou para dentro da casa com o semblante sério. Encontrou Liz na sala, ajudando Adélia com os últimos ajustes na mochila antes de a menina sair para a escola com o motorista. Quando Adélia partiu, ele se aproximou e puxou Liz suavemente pela mão, conduzindo-a até o sofá. — Eu tive uma conversa definitiva com a Tamara — ele começou, olhando-a nos olhos com firmeza. — Disse tudo o que precisava ser dito. Fui claro que não vou mais tolerar nenhum tipo de manipulação ou mentira. Ela tentou se defender ,justificar suas atitudes nada corretas , mas entendeu o recado. Liz respirou fundo, observando a expressão dele. — Você vai proibi-la de vir aqui? — Eu pensei nisso — ele confessou. — Mas por mais que esteja decepcionado , não posso , a Adélia adora a tia . Elas são muito apegadas. Só deixei bem claro que, se ela cometer mais uma tentativa sequer de interferir entre nós, aí sim... eu a
— .Para te possuir com a fome que eu estou de você , eu entregaria toda a minha fortuna. Enquanto falava, abaixou rapidamente a própria calça e boxer. Com um só movimento, ele a penetrou profundamente, fazendo Liz soltar um gemido alto e descompassado. — Alexander! — ela gritou, os dedos indo automaticamente à boca dele para abafar os sons. Mas ele não parou. As estocadas eram firmes, intensas, acompanhadas do som abafado dos corpos se chocando e dos gemidos cada vez mais urgentes dela. Seus olhos se encontraram, famintos e viciados um no outro. O escritório, os papéis, a mesa, tudo sumiu. Só existia a intensidade selvagem do momento. Alexander segurava firmemente a cintura dela, enterrando-se mais fundo a cada impulso, enquanto Liz se contorcia de prazer sob seu toque e domínio, presa entre a madeira fria da mesa e o calor do corpo dele. Ela não era mais uma funcionária naquele instante. Era sua mulher, sua obsessão, seu vício. E ele, o homem que faria tudo por ela. Até
— É porque minha funcionária barra esposa é uma coisinha gostosa demais para resistir. Logo depois, ela foi com ele até o carro, beijaram-se novamente, e ele voltou para a empresa. Mas a cabeça de ambos continuava longe. No desejo. No que estavam se tornando um para o outro. E, principalmente, no que ainda estavam tentando esconder. Quando a noite chegou depois de mais uma sessão de sexo com seu marido insaciável que agora estava dormindo com a expresso serena na cama deles , Liz desceu as escadas em silêncio, no meio da noite, a camisola leve colada ao corpo ainda úmido do banho. A casa estava mergulhada em um silêncio acolhedor, quebrado apenas pelo leve sussurro do vento nas janelas. Tudo estava tranquilo — ao menos por fora. Ela foi até a cozinha buscar um copo de água, sentindo a garganta seca, o corpo ainda sensível depois da intensa noite com Alexander. Mas assim que se aproximou da porta da cozinha, o cheiro forte de café fresco vindo da cafeteira que a empregada certamen
Quando finalmente a resposta apareceu, ela levou as mãos à boca, o ar preso no peito. "Grávida – 4 semanas." A confirmação caiu como um trovão silencioso dentro dela. Grávida. Quatro semanas. A gravidez ainda era recente, mas real. Tão real quanto o medo que agora a consumia. E também… tão real quanto a vida que começava a crescer dentro dela. Ela chorou. Chorou em silêncio, em desespero, em alívio — tudo ao mesmo tempo. A cabeça apoiada contra a parede, as mãos sobre o ventre ainda plano. — Meu Deus… — sussurrou, a voz embargada. — O que eu vou fazer agora? O teste escorregou de suas mãos e caiu no chão. Ela sabia que teria que contar. Sabia que Alexander descobriria, mais cedo ou mais tarde. Mas também sabia que, quando isso acontecesse, não haveria volta. Ele poderia cumprir a ameaça que lhe fez a punir separando do seu filho assim que ele nascesse . Liz só queria entender o porquê dessa aversão dele por ser pai novamente se parecia adorar ser pai de Adélia .Era a
Liz passou o dia inteiro com os nervos em frangalhos. Não conseguia se concentrar em nada, sequer saboreou o almoço preparado com tanto carinho pela cozinheira. Caminhava pela casa como um fantasma, com as mãos instintivamente pousadas sobre o ventre ainda plano, mas já cheio de significado. Pensava e repensava nas possibilidades — esconder a gravidez de Alexander até que fosse impossível negar, ou... fugir. Fugir antes que ele descobrisse. Porque uma coisa era certa: quando ele soubesse, o chão entre eles ruiria. Alexander sempre deixou claro que não queria mais filhos. Que era uma regra. Que não haveria espaço para negociação. E se tivesse que escolher entre ele e seu filho, Liz já sabia a resposta. Escolheria o filho. Sempre. Perdida em seus pensamentos, foi surpreendida pela voz da governanta. — Senhora Liz… têm visita. Ela franziu a testa, confusa. — Visita? Quem? — A pessoa disse que queria lhe fazer uma surpresa, não quis se apresentar — respondeu a governanta,