O silêncio do escritório estava pesado. Leonardo, sozinho diante da tela do computador, assistia pela décima vez às gravações de segurança que conseguira com muito esforço. O coração batia mais forte a cada detalhe. O carro que atingira Lara surgia na esquina, lento, quase como se estivesse esperando o momento exato. A placa estava coberta, e o motorista usava um boné baixo, impossível de identificar. Mas não era um acidente. Ele tinha certeza.
— Maldito… — murmurou, cerrando os punhos.
O sangue lhe fervia nas veias. Ele não era apenas um CEO acostumado ao poder, mas também um homem disposto a tudo para proteger quem amava. E Lara… já não era apenas uma funcionária, ou uma distração passageira. A imagem dela ensanguentada, caída no asfalto, ainda o assombrava. Aquilo havia mexido com ele de um jeito que não podia mais negar.
Com um suspiro, fechou o notebook. Já tinha o suficiente para saber: havia alguém tentando afastá-los. E não ia permitir.
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No hospital, Lara estava acordada, s