O jantar com Belinda foi como fogo e gasolina intenso, elétrico, impossível de ignorar. Eu não pedi tempo, não medi consequência. Quando a encontrei sozinha no sofá, não resisti. Beijei-a como se tivesse esperado anos por aquele momento. E quando ela correspondeu, entregue, cada parte dela se encaixando na minha, eu soube que estava perdido.
Mas fomos interrompidos, e tive que me conter. Merda... minha vontade era de pegá-la no colo e levá-la direto para o meu quarto, esquecer do mundo e me perder nela. Só que não era hora. Então decidi levá-la para casa.
O que estragou minha noite foi ter visto a Lívia beijando um cara. Vi nos olhos da Belinda que ela sabia quem era, e a forma como ela olhou... Aquilo queimou dentro de mim, mas não era momento de cobrar nada. Ainda assim, ter o gosto dos beijos da Bel mais uma vez deixou claro: não sei até quando vou aguentar ficar longe dela.
Voltei para casa e encontrei a Lívia no sofá, como se nada tivesse acontecido, devorando pipoca e assistindo