No dia seguinte, acordei com a movimentação no quarto. Bernardo já estava de pé. Notei que ele já havia tomado banho e estava vestido como um perfeito fazendeiro. As roupas, bem ajustadas, deixavam à mostra sua musculatura, e ele calçava botas de couro que completavam o visual. Ele parecia ter saído de um catálogo de fazendeiro, e eu não pude deixar de notar o quão bonito ele estava. Era difícil não perceber o quanto ele era atraente, especialmente agora, com sua postura confiante e o ar de quem dominava aquele ambiente.
Nossa noite foi exatamente como deveria ter sido. Ele se deitou ao meu lado em silêncio, sem me tocar, e a cama, felizmente, era grande o suficiente para que cada um ficasse em seu canto. Apesar de termos concordado com sexo, eu não queria que aquilo se tornasse uma rotina, um relacionamento real. Não éramos um casal de verdade, e eu tinha plena consciência disso.
— De pé tão cedo? — Perguntei, me sentando na cama, espreguiçando os braços.
— Eu acordo cedo, Laur