No instante em que saiu da casa, Enrico entrou no carro. Dirigiu como um louco pela estrada. O trânsito estava livre, mas do jeito que estava, atropelaria a primeira pessoa que atravessasse o seu caminho.
— Como pude ser tão estúpido? — Girou a moeda de ouro na mão esquerda.
Enrico aumentou a velocidade até chegar a casa do tio em Florença. Freou bruscamente em frente ao portão, homens armados saíram de trás das árvores.
— É o chefe! — Ele meneou a cabeça para os homens que lhe saudaram.
Conduziu o Rolls-Royce e pulou do carro depois que parou próximo a varanda da entrada principal.
— Onde está o meu tio? — Enrico perguntou ao mordomo que pegou o blazer e saiu andando pelo hall.
— Don Bianchi acabou de chegar de um evento. — informou o leve sotaque britânico.
— Preciso conversar com ele, é urgente — pisou no primeiro degrau.
— O Don Bianchi ainda não se recolheu, está no escritório.
Voltando, ele passou por ele às pressas. Abriu a porta sem anunciar.
— Que modos são esses, Enrico?
—