Aurora não conseguiu dormir naquela noite. O apartamento estava silencioso, mas seus pensamentos eram barulhentos demais, impedindo qualquer descanso. As palavras de Leon ecoavam sem parar em sua mente, misturando-se com as de Enzo e as imagens ameaçadoras das fotos que havia recebido.
Decidiu se levantar e andar pelo apartamento, tentando clarear as ideias. Cada passo parecia levá-la a um beco sem saída, como se estivesse caminhando em círculos em uma armadilha cuidadosamente montada.Ao chegar à cozinha, preparou um chá quente, esperando que isso pudesse acalmar seus nervos. Sentada à mesa, com a caneca quente entre as mãos, Aurora observou novamente o ambiente sofisticado e frio à sua volta. Nada ali parecia realmente acolhedor, mas cada canto parecia guardar uma história, uma memória de Enzo ou das mulheres que estiveram ali antes dela.Respirou fundo e, decidida a encontrar alguma pista que pudesse ajudá-la a entender melhor onde estava se metendo, vo