Aquela atitude de Augusto me pegou de surpresa. Estávamos a um mês sem nos falar, nos desencontrando propositalmente como se estivéssemos tentando medir o nosso orgulho para saber quem sairia ganhando e agora isso, ele fingindo que éramos como dois amigos.
Tentei ignorar o fato de Augusto estar tranquilamente sentado no sofá enquanto eu estava sentada na bancada, digitando qualquer coisa na tela do computador, para poder desviar meu foco.
E de repente, meu celular tocou.
Assim que olhei para o nome na tela, vi que era o advogado da empresa. Primeiro eu me questionei sobre ele estar me ligando naquele horário e depois, sobre o que ele queria. E antes que a curiosidade me tomasse, deslizei o dedo pela tela do eletrônico, o atendendo.
— “Pois não, senhor Cooper?” - Perguntei o ouvindo me responder sem rodeios.
—Luiza, amanhã as dezenove horas, na mansão Eisner! - Disse ele fazendo minha atenção ir para o Homem na minha sala.
—Mansão Eisner? - Perguntei confusa com um timbre não mui