O mundo ao meu redor se dissolveu num borrão de caos, os policiais agarrando meus braços com força enquanto eu me sacudia, tentando me livrar. Meu peito queimava, o desespero explodindo como uma bomba quando vi Sophia desmaiar, o corpo frágil oscilando antes de ser amparado pelo mesmo policial que a algemou.
— Sophia! — gritei, minha voz saiu rasgando a garganta, o som perdido no tumulto de sirenes, flashes de paparazzi e ordens gritadas.
Aquilo não podia estar acontecendo. Não era assim que deveria ser. Ela deveria estar chegando em casa em paz, nós dois planejando o futuro, marcando os exames para garantir que nosso filho nasceria saudável. Mas aquele desgraçado, o padrasto dela, armou esse circo, e agora Sophia estava ali, pálida, desfalecendo, enquanto eu era segurado como um animal.
Meu coração batia descompassado, uma dor aguda pulsando no peito, a cabeça começando a latejar.
— Ela está grávida, seus idiotas! Precisa de cuidados! — berrei, sentindo a raiva e o medo se misturando